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M sica dan ante espalhava-se pelo clube pouco iluminado. As cortinas acinzentadas de fuma a de cigarros se abriam de vez em quando revelando um palco cintilante e mesas e mais mesas de clientes, alguns incuravelmente inebriados e outros no alto da agitada vida noturna. Dan arinas fabulosas em vestidos cocktail cintilantes e elegantes headbands de penas jogavam as m os para cima e batiam os p s em um ritmo viciante na pista de dan a. Homens elegantemente vestidos, com os cabelos bem separados e penteados para tr s, jogavam punhados de dados no feltro verde e macio das mesas de jogos. Alguns circundavam roletas, observando atentamente os flashes girat rios de prata, enquanto outros movimentavam cartas de baralho enquanto bebiam copos de u sque, observando tanto o rio quanto a torre de fichas ao lado deles.
M sicas atrevidas, moda chique e apostas americanas s o imagens nost lgicas, tingidas de rosa, que a maioria escolhe projetar quando visualiza os loucos anos vinte, mas o outro lado da moeda trouxe uma realidade pouco convidativa e muito mais dura que a maioria prefere varrer para debaixo do tapete. A primeira bolha imobili ria estava
beira do estouro, e o progresso era evidente, mas dolorosamente lento, o que deu lugar a mais uma era de revoltas violentas, linchamentos e outras formas de opress o impostas s minorias.
Ent o,
claro, houveram mafiosos. Remova os trajes de seda, metralhadoras polidas e montes obscenos de dinheiro da equa o, e fica-se com os corpos fl cidos, cheios de balas, ca dos sobre volantes ou esparramados como bonecas de pano no ch o de estabelecimentos p blicos, as paredes pintadas com respingos de sangue e vidros estilha ados por todos os lados. Esses, dizem eles, s o os sortudos, pois seus cad veres, embora apresentados como uma mensagem p blica, forneciam aos entes queridos do falecido algum fechamento. Ao longo das d cadas, dezenas de pessoas envolvidas naquele jogo mortal desapareceram completamente, para nunca mais ver a luz do dia.
Um dos mais infames dos g ngsteres durante aquela poca foi George Bugs Moran, que possu a todas as qualidades de um mafioso estereotipado do S culo 20. Eles n o o chamavam de Bugs
toa, j que o homem era uma bomba-rel gio vingativa que disparava o inferno sobre qualquer um que ousasse desafi -lo. Um dos criminosos mais prol ficos de seu tempo, foi condenado e encarcerado pelo menos tr s vezes antes do anivers rio de 21 anos. George foi um pistoleiro experiente (tanto que acabou sendo coroado o pai dos tiroteios em carros ), um especialista em rum e tem vel chefe de uma das mais proeminentes gangues de Chicago. Foram essas atividades e a rivalidade de sua gangue que garantiram que Bugs Moran continuasse sendo um nome familiar at hoje. Em 14 de fevereiro de 1929, membros de sua North Side Gang chegaram a um armaz m na North Clark Street, em Chicago, apenas para serem abordados por v rios policiais. Os oficiais, em seguida, os levaram para o lado de fora e os posicionaram contra uma parede, puxaram metralhadoras e espingardas e atiraram contra eles no local. Uma lenda famosa
que um dos homens baleados, Frank Gusenberg, morrendo de 14 ferimentos de bala, disse
pol cia que ningu m havia atirado nele. Embora a afirma o de Gusenberg tenha sido provavelmente ap crifa, ningu m abriu a boca.
Ningu m jamais foi condenado pelo Massacre do Dia dos Namorados (nos Estados Unidos, Dia de S o Valentim, comemorado em 14 de fevereiro), o mais famoso massacre de gangues da hist ria dos Estados Unidos, mas
um segredo conhecido que aquilo foi trabalho do mais famoso g ngster da Am rica, Al Capone. De fato, Scarface vinha conquistando a imagina o popular do pa s desde a Lei Seca, conseguindo ser o g ngster mais not rio da Am rica enquanto vivia uma vida p blica e de alto perfil em Chicago.
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M sica dan ante espalhava-se pelo clube pouco iluminado. As cortinas acinzentadas de fuma a de cigarros se abriam de vez em quando revelando um palco cintilante e mesas e mais mesas de clientes, alguns incuravelmente inebriados e outros no alto da agitada vida noturna. Dan arinas fabulosas em vestidos cocktail cintilantes e elegantes headbands de penas jogavam as m os para cima e batiam os p s em um ritmo viciante na pista de dan a. Homens elegantemente vestidos, com os cabelos bem separados e penteados para tr s, jogavam punhados de dados no feltro verde e macio das mesas de jogos. Alguns circundavam roletas, observando atentamente os flashes girat rios de prata, enquanto outros movimentavam cartas de baralho enquanto bebiam copos de u sque, observando tanto o rio quanto a torre de fichas ao lado deles.
M sicas atrevidas, moda chique e apostas americanas s o imagens nost lgicas, tingidas de rosa, que a maioria escolhe projetar quando visualiza os loucos anos vinte, mas o outro lado da moeda trouxe uma realidade pouco convidativa e muito mais dura que a maioria prefere varrer para debaixo do tapete. A primeira bolha imobili ria estava
beira do estouro, e o progresso era evidente, mas dolorosamente lento, o que deu lugar a mais uma era de revoltas violentas, linchamentos e outras formas de opress o impostas s minorias.
Ent o,
claro, houveram mafiosos. Remova os trajes de seda, metralhadoras polidas e montes obscenos de dinheiro da equa o, e fica-se com os corpos fl cidos, cheios de balas, ca dos sobre volantes ou esparramados como bonecas de pano no ch o de estabelecimentos p blicos, as paredes pintadas com respingos de sangue e vidros estilha ados por todos os lados. Esses, dizem eles, s o os sortudos, pois seus cad veres, embora apresentados como uma mensagem p blica, forneciam aos entes queridos do falecido algum fechamento. Ao longo das d cadas, dezenas de pessoas envolvidas naquele jogo mortal desapareceram completamente, para nunca mais ver a luz do dia.
Um dos mais infames dos g ngsteres durante aquela poca foi George Bugs Moran, que possu a todas as qualidades de um mafioso estereotipado do S culo 20. Eles n o o chamavam de Bugs
toa, j que o homem era uma bomba-rel gio vingativa que disparava o inferno sobre qualquer um que ousasse desafi -lo. Um dos criminosos mais prol ficos de seu tempo, foi condenado e encarcerado pelo menos tr s vezes antes do anivers rio de 21 anos. George foi um pistoleiro experiente (tanto que acabou sendo coroado o pai dos tiroteios em carros ), um especialista em rum e tem vel chefe de uma das mais proeminentes gangues de Chicago. Foram essas atividades e a rivalidade de sua gangue que garantiram que Bugs Moran continuasse sendo um nome familiar at hoje. Em 14 de fevereiro de 1929, membros de sua North Side Gang chegaram a um armaz m na North Clark Street, em Chicago, apenas para serem abordados por v rios policiais. Os oficiais, em seguida, os levaram para o lado de fora e os posicionaram contra uma parede, puxaram metralhadoras e espingardas e atiraram contra eles no local. Uma lenda famosa
que um dos homens baleados, Frank Gusenberg, morrendo de 14 ferimentos de bala, disse
pol cia que ningu m havia atirado nele. Embora a afirma o de Gusenberg tenha sido provavelmente ap crifa, ningu m abriu a boca.
Ningu m jamais foi condenado pelo Massacre do Dia dos Namorados (nos Estados Unidos, Dia de S o Valentim, comemorado em 14 de fevereiro), o mais famoso massacre de gangues da hist ria dos Estados Unidos, mas
um segredo conhecido que aquilo foi trabalho do mais famoso g ngster da Am rica, Al Capone. De fato, Scarface vinha conquistando a imagina o popular do pa s desde a Lei Seca, conseguindo ser o g ngster mais not rio da Am rica enquanto vivia uma vida p blica e de alto perfil em Chicago.