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As portas do Sallisaw State Bank abriram-se com um estrondo retumbante, sinalizando o in cio do show. Para fora, cambaleou um par de ladr es, cada um sacudindo sacos de notas, moedas e armas de fogo (Colt .45) cintilantes. Os contadores imobilizados, dentro do banco, contorceram-se desesperadamente pelo ch o, aflitos, esticando os pesco os e direcionando os gritos abafados para a porta aberta. Um deles at conseguiu se desvencilhar de sua morda a e chamou a multid o do outro lado da rua, pedindo ajuda. Infelizmente, seus gritos foram ignorados, n o pelos pr prios gritos assustados dos espectadores, mas por aplausos estrondosos, complementados por gritos, assobios e uma constela o de len os sendo agitados no ar. Alguns dos que abriram caminho para o carro de fuga dos ladr es foram, supostamente, clientes presentes no estabelecimento durante a pr pria invas o.
O l der, um jovem cavalheiro de mand bula quadrada, olhar cativante e cabelo escuro penteado para tr s, notou seus admiradores e, com um r pido aceno de m o, entrou no ve culo. De acordo com o folclore local, muitos dos espectadores haviam sido informados sobre o assalto anteriormente por ningu m menos que o pr prio l der. Ousado em seus empreendimentos, entrou nos estabelecimentos vizinhos ao banco nos dias anteriores e simplesmente pediu a seus propriet rios que se abstivessem de avisar os policiais, com o que, de bom grado, concordaram. Ele at mesmo deu tempo suficiente para os c mplices retirarem suas economias do banco.
Aqueles propriet rios n o foram os nicos rostos familiares na multid o. Sentado na varanda do dep sito de trem do outro lado da rua, em um canteiro central, estava o av do l der, acompanhado por outros membros de sua fam lia, amigos e vizinhos. Eles aceitaram o convite n o convencional sem hesitar, e, em vez de dissuadi-lo de cometer um crime, foram seus apoiadores mais entusiasmados. Jim Lessley, sobrinho do l der, revelou as motiva es de seu tio em uma entrevista anos depois, dizendo: Meu tio e meu av tinham uma conta de poupan a conjunta e perderam o dinheiro na Grande Depress o de 1929. [Ele] disse ao vov que iria pegar o dinheiro de volta. E foi isso o que ele fez. Embora estivesse longe de ser o seu maior roubo (os ladr es fugiram com U$ 2.531,73, cerca de U$ 50.200 hoje), o l der atencioso n o era do tipo que fugia sem antes deixar vest gios literais do que havia feito. Ele pescou algo em seu saco do tesouro, e v rios punhados de moedas voaram pela janela. As ruas, diziam, ficaram t o congestionadas com os espectadores avan ando para recolher o troco que uma barricada foi criada entre os carros da pol cia que se aproximavam e o ve culo de fuga, permitindo que o ltimo derrapasse pela curva e desaparecesse de vista. Antes de sua fuga suave, um pequeno saco cheio de contas tamb m foi roubado, nas palavras do l der, para os estudantes.
O l der charmoso, considerado por muitos o Robin Hood de Cookson Hills, n o foi outro sen o Pretty Boy Floyd, um personagem desconcertante t o abominado quanto reverenciado. Para a pol cia, Pretty Boy Floyd foi um patife venenoso e manipulador, notoriamente considerado um anti-her i com cora o de ouro. Com uma carreira de assaltos a bancos, supostamente associado a at 40 invas es, seu rosto logo foi estampado no p ster de 1934 dos Mais Procurados do FBI, ao lado de John Dillinger, Baby Face Nelson e Alvin Karper. Ele tamb m esteve envolvido em v rios assassinatos, mas os admiradores de Pretty Boy Floyd estavam dispostos a ignorar aqueles crimes, com alguns at fornecendo justificativas para seu comportamento e argumentando que ele foi injustamente difamado por lutar contra um sistema injusto. Para eles, ele foi escolhido como bode expiat rio, e ele mesmo tirou vantagem daquele ponto de vista, uma vez, dizendo: Acho que fui acusado de tudo o que aconteceu, exceto pelo sequestro da crian a Lindbergh, na primave
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As portas do Sallisaw State Bank abriram-se com um estrondo retumbante, sinalizando o in cio do show. Para fora, cambaleou um par de ladr es, cada um sacudindo sacos de notas, moedas e armas de fogo (Colt .45) cintilantes. Os contadores imobilizados, dentro do banco, contorceram-se desesperadamente pelo ch o, aflitos, esticando os pesco os e direcionando os gritos abafados para a porta aberta. Um deles at conseguiu se desvencilhar de sua morda a e chamou a multid o do outro lado da rua, pedindo ajuda. Infelizmente, seus gritos foram ignorados, n o pelos pr prios gritos assustados dos espectadores, mas por aplausos estrondosos, complementados por gritos, assobios e uma constela o de len os sendo agitados no ar. Alguns dos que abriram caminho para o carro de fuga dos ladr es foram, supostamente, clientes presentes no estabelecimento durante a pr pria invas o.
O l der, um jovem cavalheiro de mand bula quadrada, olhar cativante e cabelo escuro penteado para tr s, notou seus admiradores e, com um r pido aceno de m o, entrou no ve culo. De acordo com o folclore local, muitos dos espectadores haviam sido informados sobre o assalto anteriormente por ningu m menos que o pr prio l der. Ousado em seus empreendimentos, entrou nos estabelecimentos vizinhos ao banco nos dias anteriores e simplesmente pediu a seus propriet rios que se abstivessem de avisar os policiais, com o que, de bom grado, concordaram. Ele at mesmo deu tempo suficiente para os c mplices retirarem suas economias do banco.
Aqueles propriet rios n o foram os nicos rostos familiares na multid o. Sentado na varanda do dep sito de trem do outro lado da rua, em um canteiro central, estava o av do l der, acompanhado por outros membros de sua fam lia, amigos e vizinhos. Eles aceitaram o convite n o convencional sem hesitar, e, em vez de dissuadi-lo de cometer um crime, foram seus apoiadores mais entusiasmados. Jim Lessley, sobrinho do l der, revelou as motiva es de seu tio em uma entrevista anos depois, dizendo: Meu tio e meu av tinham uma conta de poupan a conjunta e perderam o dinheiro na Grande Depress o de 1929. [Ele] disse ao vov que iria pegar o dinheiro de volta. E foi isso o que ele fez. Embora estivesse longe de ser o seu maior roubo (os ladr es fugiram com U$ 2.531,73, cerca de U$ 50.200 hoje), o l der atencioso n o era do tipo que fugia sem antes deixar vest gios literais do que havia feito. Ele pescou algo em seu saco do tesouro, e v rios punhados de moedas voaram pela janela. As ruas, diziam, ficaram t o congestionadas com os espectadores avan ando para recolher o troco que uma barricada foi criada entre os carros da pol cia que se aproximavam e o ve culo de fuga, permitindo que o ltimo derrapasse pela curva e desaparecesse de vista. Antes de sua fuga suave, um pequeno saco cheio de contas tamb m foi roubado, nas palavras do l der, para os estudantes.
O l der charmoso, considerado por muitos o Robin Hood de Cookson Hills, n o foi outro sen o Pretty Boy Floyd, um personagem desconcertante t o abominado quanto reverenciado. Para a pol cia, Pretty Boy Floyd foi um patife venenoso e manipulador, notoriamente considerado um anti-her i com cora o de ouro. Com uma carreira de assaltos a bancos, supostamente associado a at 40 invas es, seu rosto logo foi estampado no p ster de 1934 dos Mais Procurados do FBI, ao lado de John Dillinger, Baby Face Nelson e Alvin Karper. Ele tamb m esteve envolvido em v rios assassinatos, mas os admiradores de Pretty Boy Floyd estavam dispostos a ignorar aqueles crimes, com alguns at fornecendo justificativas para seu comportamento e argumentando que ele foi injustamente difamado por lutar contra um sistema injusto. Para eles, ele foi escolhido como bode expiat rio, e ele mesmo tirou vantagem daquele ponto de vista, uma vez, dizendo: Acho que fui acusado de tudo o que aconteceu, exceto pelo sequestro da crian a Lindbergh, na primave